quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Doença de Lyme

A doença de Lyme (ou borreliose de Lyme) é uma doença causada pela bactéria espiroqueta Borrelia burgdorferi.O vetor da infecção é geralmente a picada de um carrapato da espécie Ixodes scapularis infectado.
A apresentação da doença varia bastante, podendo, em seus estágios iniciais, incluir erupçäo cutânea e sintomas parecidos com os da gripe, e então manifestações musculoesqueléticas, artríticas, neurológicas, psiquiátricas e cardíacas. Na maioria dos casos, os sintomas podem ser eliminados com antibióticos, especialmente se o tratamento é iniciado precocemente. O tratamento tardio ou inadequado geralmente desenvolve o "estágio tardio" da doença de Lime, que é debilitante e difícil de ser tratado.

À infecção devido à picada da carraça ou carrapato, segue-se um período de incubação de três dias a um mês. A doença prossegue então exceto se interrompida por tratamento eficaz. Na pele ao redor da zona da picada surge o eritema migrante, mancha vermelha redonda que cresce até cerca de 5-50 centimetros de diâmetro, com clareamento da zona central. Pelo menos 75% dos indivíduos infectados apresentam este sinal precoce. Aproximadamente 50% dos indivíduos infectados apresentam mais áreas avermelhadas (normalmente menores) logo após o surgimento da grande mancha vermelha. Sintomas adicionais são inchaço dos gânglios linfáticos locais, mal estar, fadiga, dores de cabeça, febre e calafrios, rigidez do pescoço e dores musculares e articulares que duram cerca de um mês. Os sintomas menos comuns incluem a lombalgia, náusea e vômito, dor de garganta, aumento de linfonodos e do baço. Embora a maioria dos sintomas surjam e desapareçam, a sensação de mal estar e a fadiga podem persistir por semanas.
Se não tratada em 80% dos casos surgem após algumas semanas a dois anos as complicações tardias, com sintomas neurológicos iniciais como meningite, encefalite e disfunção das funções intelectuais (alucinações, perdas de memória, outras), paralisia de músculos devido aos danos nos nervos; e possivelmente problemas cardiacos (15% dos casos) - arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração). Mais tarde aparecem artrites com dores nas articulações e artrite.
Os joelhos afetados geralmente tornam-se mais edemaciados que dolorosos, frequentemente a temperatura da região aumenta (o que pode ser percebido pela palpação) e, raramente, tornam-se hiperemiados (avermelhados). Pode ocorrer a formação de cistos na face posterior do joelho. Quando esses cistos rompem, a dor piora abruptamente. Aproximadamente 10% dos indivíduos com artrite de Lyme desenvolvem problemas permanentes nos joelhos.
A doença é raramente fatal, mas conduz à debilidade.Um problema da doença são os sintomas algo moderados crônicos mas associados a danos significativos, levando o doente a não procurar o médico até que haja disfunções irreversíveis.
Observação: Em 50% dos casos ocorre neuropatia facial.

Uso de roupas claras cobrindo a maior parte da pele e botas altas quando em expedições à floresta. As calças devem ser metidas dentro das meias para evitar essa porta de entrada à carraça. As carraças, se encontradas devem ser retiradas imediatamente da pele da forma apropriada, se possivel por alguém com experiência. Se não houver ninguém nas imediações, devem ser usadas pinças. O recurso ao calor, vaselina ou azeite para expulsão da carraça não é recomendado, pois irrita o parasita e pode provocar regurgitação para o hospedeiro, aumentando as possibilidades de infecção. Se em zona endémica é aconselhavel a consulta médica.

O dignóstico é um teste ELISA de detecção de anticorpos especificos contra a espiroqueta. A cultura é extremamente difícil assim como a visualização microscópica, já que não absorvem corantes. A PCR é usada por vezes.
Apesar de todos os estágios da doença de Lyme responderem aos antibióticos, o tratamento precoce previne mais adequadamente as complicações. Nos estágios I ou II, os antibióticos amoxicilina, cefuroxima, eritromicina, doxiciclina ou macrolidio podem ser administrado pela via oral. Na doença avançada, grave ou persistente, são administrados antibióticos pela via intravenosa. Na fase III, utiliza-se ceftriaxona. Os antibióticos também ajudam a aliviar a artrite, embora possa ser necessário prolongar o tratamento por até 3 semanas. A aspirina ou outros antiinflamatórios não esteróides aliviam a dor das articulações inflamadas. O líquido acumulado nas articulações afetadas pode ser drenado e o uso de muletas pode ser benéfico

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